Floresta Tropical Pluvial
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CLIMA

A floresta tropical pluvial, se localiza nas regiões tropicais do globo, em torno do equador e nos subtrópicos úmidos, o clima da floresta tropical pluvial é quente (média de 27°C) e úmido, são florestas onde chega a chover mais de 180 centímetros por ano (o que justifica o nome floresta tropical pluvial).
INFLUÊNCIA DOS FATORES ABIÓTICOS
O solo das florestas tropicais é pobre em nutrientes minerais, mas a reciclagem da matéria orgânica é muito rápida. Os fungos e bactérias presentes no solo levam cerca de dois meses para decompor uma folha, enquanto que em uma floresta temperada, essa folha demoraria de um a sete anos para ser decomposta. O resultado dessa decomposição são nutrientes minerais que são absorvidos pelos vegetais imediatamente e utilizados na fotossíntese e no seu metabolismo. Dessa forma, os nutrientes estão nos vegetais, e não concentrados no solo.
FAUNA

Uma variedade de insetos, aves e outros animais ocupa os topos das árvores, com eles as trepadeiras e as epífitas, isso constitui a parte mais abundante e diversificada da floresta tropical. Os mamíferos tem por característica aparecer em ambiente noturno ou habitam as árvores, como macacos e esquilos. Algumas espécies de répteis e anfíbios tem características arborícolas (habitam as árvores). No solo também vivem anfíbios, répteis, mamíferos herbívoros e mamíferos carnívoros (onças, gatos-do-mato etc.).
FLORA
A floresta tropical pluvial é a mais rica em espécies do que a maioria das outras. É difícil ocorrer uma planta ou árvore que seja semelhante às suas vizinhas. Em uma área amostrada na Austrália, 1.261 árvores contadas em 5.000 m², havia 141 espécies representadas. Para efeito de comparação, em outras áreas de floresta temperada a média é de 10 a 15 espécies.
As plantas mais abundantes são árvores, em média com 50 metros, que só se ramificam perto do topo formando um “teto”, sob o qual existe um “andar” interno formado pelas copas mais baixas. A estratificação resultante dos vários andares de vegetação origina diversos microclimas, com diferentes graus de luminosidade e umidade. As folhas são elevadas, densas e não caem (perenifólias – duradouras). Geralmente as folhas são amplas, largas (latifoliadas) e de cor verde-escura, com superfícies ventrais brilhantes, lisas e com as pontas em forma de goteira, facilitando o fluxo de água.
As raízes são superficiais e os troncos costumam ser largos perto da base, de modo que fornecem fixação ampla e firme. Há numerosas trepadeiras lenhosas, cipós e epífitas (plantas que usam tronco das árvores como superfície de apoio). As epífitas podem obter água e minerais diretamente do ar úmido da folhagem. Muitas possuem as folhas em forma de taça que capturam a umidade e restos orgânicos, algumas possuem raízes esponjosas. Certas epífitas absorvem nutrientes de organismos em decomposição nesses reservatórios. Muitos tipos de plantas como samambaias, orquídeas, musgos e líquens, exploram esse tipo de vida.
Uma grande variedade de palmeiras, cicadáceas, e samambaias, algumas das quais com 20 m ou mais de altura, crescem abaixo da folhagem. Pouca luz alcança o chão da floresta. Não há quase acúmulo de folhas, ao contrário do que ocorre nas florestas do hemisfério norte, pois, a decomposição é muito rápida. Qualquer coisa que toque o solo desaparece, é trasportada, consumida e decomposta rapidamente.
ECONOMIAS DOS PAÍSES
Mata pluvial tropical das planícies costeiras:
A mata pluvial tropical das planícies costeiras, apresenta densa vegetação arbustiva, árvores com troncos fortes, eretos, com folhas perenes e de altura de 30 á 35 metros, fixadas sobre um solo arenoso que é nutrido por uma densa camada de húmos. Este tipo de mata se faz presente nas planícies costeiras do norte e do sul, um exemplo de sua localização é a região de Ubatuba e Caraguatatuba em São Paulo.Mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho norte. A mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho norte se localiza na principal área povoada do nordeste do Brasil, o que prejudica a permanência da mata com sua fauna e flora característica, é composta de árvores com cerca de 20 metros de altura, com tronco cinza-claro ou branco, folhagem coriácea e escura. Este tipo de mata pluvial tropical apresenta em seu ¨acervo¨ uma grande quantidade de espécies de árvores valiosas. Mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho sul, estrato inferior: Depois de atravessar a faixa entre o rio doce e o Rio de Janeiro a mata atlântica continua, seu extrato inferior na Serra do Mar se dá até 1.300 metros de altura, na Serra do Órgãosaté 1.400 metros de altura e na Itatiaia até 1.600 metros de altura. Este tipo de mata se caracteriza por abrigar alguns fetos arborescentes, espécies de palmeiras e espécies de árvores que podem chegar até 40 metros de altura por 7 metros de circunferência, dentre essas espécies existem várias que são de interesse econômico, estas árvores tem seus troncos recobertos por himenofiláceas, musgos e línquens e são sustentadas por um solo bastante erodido em grande parte recoberto por húmos, sendo este pouco espesso nas áreas mais íngremes. Mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho sul, estrato superior: O estrato superior da mata pluvial tropical das encostas montanhosas do trecho sul, se inicia ao término do estrato inferior, apresenta características de uma típica mata úmida de neblina, sendo pouco habitada por conta de sua dificuldade de acesso, pelas temperaturas mais amenas e pelos animais existentes no local.
IMPACTO POSITIVO E NEGATIVO
Principais vantagens do Mecanismo de Redução de Emissões do Desmatamento das Florestas Tropicais:
Proteção da biodiversidade e do sistema climático - permite que as Partes alcancem os objetivos de proteger a biodiversidade e o sistema climático.
Respeito aos povos da floresta e populações indígenas - garante a participação e facilita maior controle dos recursos florestais pelas comunidades locais e povos indígenas, garantindo uma divisão justa dos benefícios, além do reconhecimento e respeito de seus direitos.
Financiamento imediato e seguro - países do Anexo I podem se comprometer com recursos imediatos para países em desenvolvimento com floresta tropical para o desenvolvimento de atividades de capacitação, tornando os recursos disponíveis mais rapidamente do que através de um sistema de mercado. Uma parte significativa e constante de recursos estaria disponível através da contribuição mínima obrigatória para os países do Anexo I, como parte de suas metas totais de redução de emissão.
Acesso total aos países com florestas tropicais - fornece dinheiro ao maior número de países em desenvolvimento que abrigam florestas tropicais, incluindo países com estruturas de governança, capacidades e habilidades diferenciadas de controle e monitoramento das reduções de emissões, bem como países com índices variados de desmatamento. Recursos e iniciativas para ações de verificação estariam disponíveis para mais países usando a TDERM do que usando um sistema de mercado totalmente fungível.
Protege a integridade do Mercado de carbono - a criação de uma nova unidade, a TDERUs, na forma proposta poderia limitar efeitos adversos no mercado de carbono e, ao mesmo tempo, fornecer recursos seguros para compensar a redução do desmatamento das florestas tropicais.
Desmatamento
· O desmatamento das florestas tropicais é responsável por 1/5 das emissões globais de gases de efeito estufa, número superior às emissões do setor de transportes em todo o mundo.
· Apesar das florestas tropicais cobrirem apenas 7 % da superfície terrestre, elas estocam grandes quantidades de carbono e são vitais para a manutenção da biodiversidade do planeta, abrigando quase a metade de toda a vida na Terra.
· Milhares de comunidades locais e povos indígenas dependem das florestas para manter seu modo de vida tradicional.
· Desde 1997, cerca de 13 milhões de hectares de florestas (principalmente as tropicais) foram destruídos - o equivalente a uma área do tamanho da Grécia destruída a cada ano.
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